4 min • 28/03/2019
A cremação no espiritismo e catolicismo se modificou com o tempo. A Igreja Católica pede aos enlutados que orem nos cemitérios por seus finados. Diferentemente, os espíritas acreditam que não há motivos para se dirigir ao cemitério. Isso se dá porque o corpo é um instrumento e, assim que houve o desencarne, o espírito não estará mais ligado ao corpo.
Ao contrário do que muitos pensam, o espiritismo não se opõe à este método, pois os espíritas não cultuam o corpo. Para os estudiosos do espiritismo, ela é uma tendência do futuro considerando as questões ambientais envolvidas.
“A cremação é um processo legítimo de liberação do espírito desencarnado” disse Chico Xavier, citando Emmanuel em seu livro O consolador.
Contudo, o espiritismo aconselha a espera de 72 horas após o falecimento para que se prossiga com a cremação. Este tempo é necessário para que a espiritualidade se desligue do corpo e não sofra.
E a cremação para o catolicismo?
A Igreja Católica sempre considerou apenas o enterro como destino do corpo após a morte. Para ela, esta prática seria a que melhor representaria a esperança na ressurreição. Porém, em 1963, o Vaticano permitiu a cremação, desde que isso não signifique a negação da ressurreição.
O catolicismo recomenda que, caso a família opte pela cremação, as cinzas não sejam espalhadas. As cinzas devem ser conservadas em um lugar sagrado, isso é, no cemitério, igreja ou outro lugar dedicado a isso e determinado pela autoridade eclesiástica.
A cremação no espiritismo e catolicismo era vista de forma diferente. Contudo, com o passar do tempo as concepções cristãs foram se modificando e hoje ambas as religiões a aceitam.
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