4 min • 27/08/2019
Você já deve ter ouvido falar de alguém que faz terapia ou vai ao psicólogo. Hoje, é muito comum as pessoas cuidarem tanto da saúde do corpo quanto da saúde da mente. A ida ao psicólogo pode acontecer para se conhecer melhor e buscar evolução mesmo sem previamente identificar algo “errado”. Pergunte-se hoje: “Será que devo ir ao psicólogo?”
E é aí que entra a psicoterapia: um método de tratamento realizado por um profissional treinado. O objetivo é reduzir ou remover um problema, queixa ou transtorno definido ou proporcionar autoconhecimento e evolução. Em um contexto interpessoal, chamado de relação terapêutica, o terapeuta utiliza meios psicológicos como forma de influenciar o cliente ou paciente numa atividade colaborativa entre os dois por meio da comunicação verbal como principal recurso.
Como a psicoterapia começou?
A psicoterapia é usada como tratamento das doenças “nervosas” e “mentais” desde o final do século XIX. Porém, desde o século XX, passou a ser praticada não somente por psiquiatras, mas também por médicos clínicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais o que resultou em sua grande expansão!
Assim, na década de 60, os processos passaram por estudos com fim de validação. Já existem mais de 250 modalidades com resultados palpáveis. Atualmente, sabemos que as terapias são efetivas e que boa parte de seus efeitos se deve a um conjunto de elementos que inclui, além das técnicas próprias de cada modelo, os fatores não específicos comuns a todas as psicoterapias.
Os fatores consistem no próprio contexto interpessoal da terapia. Algumas características do terapeuta como empatia, calor humano e interesse genuíno fazem toda diferença. Outro fator é a qualidade do vínculo formado pela relação terapêutica. Isso além dos fatores pessoais do próprio paciente como a capacidade de vincular-se ao terapeuta, seu nível educacional, sua cultura, crenças, expectativas, motivação para efetuar mudanças em sua vida e a capacidade de adaptar-se a cada método específico.
Quando começar a ir ao terapeuta?
Você deve procurar um psicólogo quando identificar:
- Sintomas depressivos como tristeza profunda e persistente, desânimo, falta de sentido na vida, sensação de vazio, necessidade de isolar-se, baixa auto-estima, recriminações e ideia de culpa e inutilidade, concentração e atenção reduzidas, alterações no apetite e sono, ideias ou atos autolesivos e descuido com a higiene.
- Sintomas ansiosos como preocupação excessiva com o futuro, incapacidade de relaxar, dores de cabeça, tensão motora, agitação, sudorese, taquicardia, tonturas, nó na garganta, aperto no peito, boca seca e desconforto epigástrico.
- A angústia aumentar de proporção chegando a paralisá-lo e atrapalhar o desempenho de suas funções.
- Sintomas que evidenciam transtornos alimentares.
- Uso excessivo e abusivo de álcool ou outras drogas.
- Fobias, estresse ou após um trauma grave.
- Momentos de crise como separações, perda de emprego ou lutos difíceis de superar.
- Sintomas como alucinações visuais (ver vultos), alucinações auditivas (ouvir vozes), alucinações olfativas ou gustativas (sentir cheiro ou gosto de sangue).
- Oscilações repentinas no humor, sofrimento psíquico, alterações no padrão de sono com dificuldade para dormir ou acordar.
- Isolamento ou mudanças de comportamento que atrapalhem seu desempenho no trabalho ou traga problemas nos relacionamentos interpessoais.
Consultar um psicólogo é um passo importante para melhorar sua qualidade de vida! Continue acompanhando nosso Blog para conferir mais assuntos como este!